E-mails do Twitter vazados pressionam ministro Alexandre de Moraes do STF, com dados que mostrariam viés favorável e censura indiscriminada às big techs.
Recentemente, ocorreram vários vazamentos de informações sigilosas de grandes empresas. Esses vazamentos podem comprometer não apenas a imagem das empresas, mas também a segurança dos dados dos usuários.
Os dados vazados podem ser utilizados por cibercriminosos para realizar fraudes e golpes online. Portanto, é essencial que as empresas invistam em sistemas de segurança mais robustos para evitar novos vazamentos de informações confidenciais.
Vazamentos de conversas internas visam pressionar o TSE
A rede pertencente ao bilionário Elon Musk vazou conversas internas com o intuito de pressionar o ministro Alexandre e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A tentativa é de dar a entender que a corte estaria realizando a censura contra as big techs e espionando indiscriminadamente os usuários, tudo isso com o intuito de interferir nas eleições de 2022.
Essa não é a primeira vez que a rede de Elon Musk tenta imputar práticas de censura ao TSE e ao ministro Alexandre, nem que o bilionário vaza informações confidenciais para jornalistas. Em 2022, por exemplo, ele vazou dados que demonstrariam que as políticas de moderação do Twitter nos Estados Unidos tinham um viés favorável ao Partido Democrata, do presidente Joe Biden.
E-mails internos revelam informações sigilosas sobre o Twitter
Grande parte dos e-mails vazados, que comprovariam a existência de uma suposta ‘política de censura’ no Brasil, não estão diretamente ligados ao TSE, a Alexandre ou às eleições. As mensagens são associadas a diretores e consultores jurídicos do Twitter.
Entre os trechos que mencionam o ministro Alexandre e o TSE, há relatos de e-mails que narram a exigência de dados de usuários que impulsionaram hashtags pedindo a prisão de Luís Roberto Barroso, ex-presidente do tribunal e atual presidente do Supremo Tribunal Federal.
Censura e interferência nas redes sociais
Outros e-mails relatam ordens do TSE para bloquear as contas da deputada bolsonarista Carla Zambelli, por declarações contrárias ao processo eleitoral, e do pastor André Valadão. O pastor mentiu ao afirmar que o tribunal havia determinado que ele se retratasse sobre uma declaração feita contra Lula, algo que na verdade nunca aconteceu. Posteriormente, suas contas do Twitter e Instagram foram bloqueadas.
Tanto a decisão contra Zambelli quanto a contra Valadão foram amplamente divulgadas pela imprensa em 2022, causando grande repercussão. Os vazamentos foram feitos no Twitter pelo jornalista e ambientalista Michael Shellenberger, gerando debates sobre censura e liberdade de expressão nas redes sociais.
Repercussões das ações do TSE e das redes sociais
Os vazamentos das conversas internas e das supostas medidas de censura ocorrem em um momento delicado, logo após o TSE aprovar resoluções para combater a disseminação de notícias falsas durante as eleições. A polêmica envolvendo a atuação das plataformas digitais e a liberdade de expressão continua a alimentar debates acalorados na sociedade.
Fonte: © Conjur
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