Brasil aumentará capacidade de datacenters da Inteligência Artificial, que consumem 20x mais energia online. US$ 10 bilhões acordo para ampliar geração elétrica de parques eólicos e solares. Gigantes techs e países demandam, 5G, IoT, 4G consumo voraz de energia elétrica. AIE relatório: escassez global, infraestrutura de usinas renováveis, usinas de carvão, instituições financeiras exploram matérias-primas.
A Microsoft assinou um contrato de US$ 10 bilhões com a Brookfield Asset Management para apoiar a instalação de extensas fazendas solares e eólicas nos Estados Unidos e na Europa, durante o período de 2026 a 2030. Esses projetos contribuirão significativamente para a produção de energia elétrica sustentável, totalizando uma capacidade de geração online de 10,5 gigawatts (GW).
A iniciativa da Microsoft e da Brookfield Asset Management para expandir a infraestrutura de produção de electricidade renovável reflete o compromisso delas com a sustentabilidade e com a redução da pegada de carbono. A parceria entre as empresas demonstra o potencial de inovação e crescimento do setor de energia elétrica limpa e renovável nos próximos anos.
Desafios da demanda crescente de energia elétrica nos data centers
A demanda por energia elétrica nos data centers tem gerado preocupações em relação à capacidade de suprir o consumo voraz desses locais. Recentemente, a Microsoft anunciou um investimento de US$ 10 bilhões para garantir o fornecimento de energia elétrica suficiente para seus data centers, equivalente ao necessário para abastecer uma cidade de 7 milhões de habitantes.
Os data centers, cruciais para o funcionamento moderno da tecnologia, representam uma faca de dois gumes. Por um lado, são essenciais para impulsionar o avanço da Inteligência Artificial (IA) e outras tecnologias digitais, como Internet das Coisas (IoT) e 5G. Por outro, seu consumo de energia elétrica é exponencial, colocando em xeque a capacidade global de gerar eletricidade.
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De acordo com um relatório recente da Agência Internacional de Energia (AIE), a previsão de consumo de energia elétrica pelos data centers até 2026 é alarmante. Estima-se que sejam necessários cerca de 1.000 terawatts-hora (TWh) de eletricidade, mais que o dobro do consumo de 2022, equivalente ao consumo anual de energia elétrica do Japão.
Para atender a essa demanda crescente, países como os Estados Unidos terão que acrescentar 47 gigawatts (GW) de capacidade de geração de energia até 2030. Isso representa um grande desafio, pois a expansão da capacidade de processamento de dados em data centers implica em um crescimento anual de 15% no consumo de energia elétrica nesses locais.
Diante desse cenário, empresas de tecnologia, instituições financeiras e alguns países estão buscando soluções para garantir o suprimento de energia elétrica necessário. A Índia, por exemplo, decidiu retomar a exploração de usinas a carvão, enquanto os Estados Unidos veem na demanda por mais energia elétrica um potencial modelo de negócios promissor.
Dessa forma, a infraestrutura de energia elétrica e o desenvolvimento de fontes renováveis, como parques eólicos e solares, tornam-se fundamentais para suprir a crescente demanda dos data centers. A busca por alternativas de geração de energia, incluindo investimentos em empresas do setor, reflete a urgência em lidar com a escassez global de energia de forma eficaz.
Fonte: @ NEO FEED
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