Polícia mantem-se no campus até 17 de maio: aulas online, formatura incerta. Clima de medo e incerteza. Essenciais estudam e funcionários trabalham na operação. Repressão em um prédio tradicional. Americanos, metade dos estados, duas semanas. Clima de temor em estudantes e funcionários. Operação policial continua. Formatura tradicional em dúvida.
Estudantes da Universidade de Columbia, em Nova York, epicentro dos protestos pró-Palestina nos Estados Unidos, enfrentam uma atmosfera de insegurança e tensão. O campus, que costumava ser aberto a todos, agora está restrito somente a estudantes e funcionários essenciais.
Os protestos têm gerado uma onda de agitação na universidade, com manifestações frequentes e debates acalorados sobre a situação. A comunidade acadêmica busca maneiras pacíficas de expressar suas preocupações e apoiar a causa, promovendo a conscientização e o diálogo como forma de alcançar soluções construtivas.
Protestos na Universidade de Columbia: Um Retrato da Agitação Estudantil
Os protestos, manifestações e demonstrações ganham destaque na Universidade de Columbia, onde a presença policial ostensiva gera um clima de medo e incerteza entre os estudantes, funcionários e operação policial. Marco Postigo Storel, estudante de mestrado em jornalismo, relata a atmosfera estranha no campus, com pessoas deixando o local devido à mudança para aulas online.
Jornalista e testemunha dos acontecimentos desde o início, Marco compartilhou imagens dos protestos, que culminaram na desocupação do Hamilton Hall. A imprensa teve acesso limitado ao campus, e foram os próprios estudantes que divulgaram as imagens da intervenção policial.
Após a desocupação, a tensão persiste no campus, deixando um clima de incerteza. Mais de cem barracas foram montadas no gramado central, simbolizando a resistência dos estudantes. No entanto, a presença policial continua no local, com previsão de permanência até meados de maio.
A cerimônia de formatura, marcada para 15 de maio, está agora envolta em dúvidas, refletindo a situação de agitação na instituição. A Universidade de Columbia, conhecida por sua tradição de protestos, revive um cenário semelhante ao de 1968, durante os protestos contra a Guerra do Vietnã.
Os protestos se expandiram por diversos estados americanos, resultando em prisões e repressão policial. As manifestações repercutiram não apenas nos Estados Unidos, mas também internacionalmente, levantando debates sobre o antissemitismo e a política externa do governo americano.
Em meio à crise, a solidariedade ultrapassa fronteiras, com imagens de crianças em Gaza expressando apoio aos manifestantes. Os acontecimentos na Universidade de Columbia tornaram-se um símbolo de descontentamento e mobilização, refletindo um cenário de turbulência e resiliência em meio aos desafios enfrentados.
Fonte: @ CNN Brasil
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