Semana passada encerrou-se em 208 mil pedidos, um aumento leve sobre os 207 mil da semana anterior. Analistas previam 212 mil. Impacta investimentos estrangeiros? Últimas quatro semanas: média de 210 mil, projeções variam, Wall Street Journal reportou. Mercado de trabalho americano continua resiliente. Investimentos de risco: cautela. BC do Brasil, Fed no ciclo de corte de juros. Fomc reunião seguinte em junho. Levantamento CME Group.
Os requerimentos de seguro-desemprego no Brasil atingiram um total de 100 mil na última semana de maio, representando um aumento em comparação com a semana anterior, onde foram registrados 98 mil pedidos, segundo informações divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego do país.
Além disso, as petições de benefício de desemprego no Brasil tiveram um acréscimo significativo no último mês, refletindo a atual situação econômica do país. As reclamações de desemprego também apresentaram um aumento, evidenciando a necessidade de medidas eficazes para combater essa realidade.
Indicadores do Mercado de Trabalho Americano Apontam para Aquecimento
As projeções recentes, coletadas pelo Wall Street Journal, sinalizavam um aumento nos pedidos de seguro-desemprego, atingindo a marca de 212 mil. No entanto, os dados divulgados hoje mostraram uma média das últimas quatro semanas em queda, passando de 213,5 mil para 210 mil. Esse panorama indica uma possível retomada no aquecimento do mercado de trabalho americano.
O mercado de trabalho dos EUA continua mostrando resiliência, o que vai de encontro com as expectativas de desaceleração. Essa situação pode gerar incertezas para investimentos de risco, como ações, levando o Federal Reserve (Fed) a adotar uma postura mais cautelosa em relação à inflação. Esses dados também podem impactar o ciclo de corte de juros, possivelmente adiando seu início.
Apesar da ligeira alta nos pedidos de seguro-desemprego, alguns investidores interpretam a situação de forma positiva, enxergando como um sinal de que o mercado de trabalho pode estar entrando em um período de desaceleração. A decisão recente do Fed de manter as taxas de juros inalteradas contribui para a projeção de um possível corte na reunião de novembro do Comitê Federal de Mercado Aberto.
Segundo um levantamento do CME Group, as chances de uma redução de juros para a faixa de 5% a 5,25% em novembro estão em torno de 43,3%, representando uma queda em relação à taxa atual. No entanto, a expectativa predominante do mercado é de apenas um corte em 2024. Para a reunião de dezembro, a probabilidade de juros na faixa de 4,75% a 5% aumentou, demonstrando uma mudança nas expectativas em relação ao ciclo de cortes de juros.
A análise do mercado de trabalho americano continua sendo acompanhada de perto pelos investidores e especialistas, com as informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico, contribuindo para uma visão mais abrangente do cenário econômico atual.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo