Pastas instalará um COE para coordenar resposta a chuvas intensas e inundações no Sul. Emendas parlamentares, SUS, gestores estaduais, municipais e do Ministério da Saúde envolvidos. Parceria SRI. Prepare-se: portaria no DOU, atividades de emergência, medidas necessárias, equipes e insumos, técnicos relatórios, administração necessária.
O Ministério da Saúde concedeu, nesta sexta-feira (3), a liberação de aproximadamente R$ 540 milhões em emendas parlamentares destinadas ao estado do Rio Grande do Sul. Essa iniciativa demonstra o compromisso do ministério em fornecer apoio e garantir assistência às localidades impactadas pela situação de emergência climática.
Além disso, essa verba será fundamental para proporcionar apoio financeiro e apoio logístico aos municípios necessitados, contribuindo significativamente para a recuperação e reconstrução das áreas afetadas. A colaboração entre o Ministério da Saúde e a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) fortalece a união de esforços em prol do bem-estar e da segurança da população atingida.
Apoio para Enfrentamento de Emergências
A pasta de Saúde tomou a iniciativa de criar o Centro de Operação de Emergências em Saúde Pública (COE) voltado para chuvas intensas e inundações na Região Sul. Essa ação foi formalizada por meio de uma portaria publicada de maneira extraordinária no Diário Oficial da União (DOU) recentemente. O propósito principal desse centro é orquestrar as atividades de resposta à emergência desencadeadas pelas fortes chuvas dos últimos dias.
O COE tem a missão de planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas que serão adotadas durante as operações de assistência. Em paralelo, haverá colaboração estreita com os gestores estaduais, distritais e municipais ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS), assim como com outras entidades do Poder Público, visando tomar as medidas indispensáveis para lidar com a emergência. Isso inclui o envio de equipes e insumos, a preparação de relatórios técnicos sobre as situações epidemiológicas, e a execução das ações administrativas requeridas.
Fortalecimento da Resposta Emergencial
O atual momento demanda uma intensificação dos cuidados e uma união de esforços de toda a sociedade e dos gestores públicos para minimizar os impactos da situação e prestar assistência à população local na face das consequências destes desastres. A instalação do COE representa mais uma ação do governo federal para respaldar as comunidades afetadas e preservar vidas, destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A gestão do COE ficará a cargo do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde. Além da estrutura ministerial, o colegiado acionará órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
União de Forças para Apoiar as Vítimas
O governo federal está em ação emergencial para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, mobilizando profissionais de saúde e enviando kits de emergência para atender até 30 mil pessoas por mês. O presidente Lula visitou a região, prometendo apoio financeiro para saúde, transporte e alimentos, garantindo que o governo fará tudo ao seu alcance para atender às necessidades da população afetada.
As equipes de saúde estão presentes no local para evitar agravamentos, enquanto o Instituto Nacional de Meteorologia alerta para o alto risco de danos e acidentes decorrentes das chuvas intensas. Desde 26 de abril, o estado registrou chuvas diárias superiores a 200 mm, ocasionando alagamentos, enxurradas, deslizamentos.
A calamidade pública foi decretada no Rio Grande do Sul após identificar mais de 17 mil desalojados, 7 mil desabrigados, 56 feridos, 186 desaparecidos e 31 óbitos. De acordo com a secretaria de Saúde estadual, 93 estabelecimentos foram impactados, com 24 municípios reportando perda de medicamentos e insumos. A defesa civil estima que 235 cidades sofreram os impactos, quase a metade dos municípios do estado.
O Instituto Nacional de Meteorologia prevê que o cenário persistirá nos próximos dias e se estenderá a outras regiões, incluindo municípios do Paraná e Santa Catarina. A atuação conjunta do governo é fundamental para fornecer apoio financeiro, logístico e emocional às comunidades afetadas.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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