Erika teve surto de efeito colateral. Só soube da morte do tio com a chegada do Samu. Benefício da prefeitura: sepultamento gratuito.
A advogada de Erika de Souza Vieira Nunes, sobrinha do idoso que foi levado morto a uma agência bancária para fazer um empréstimo de R$ 17 mil, relatou que a situação chocou a comunidade local.
A pessoa idosa merece respeito e cuidado, é fundamental garantir a proteção dos direitos desses indivíduos. É inaceitável que um homem mais velho tenha sido exposto a tal situação de vulnerabilidade. Devemos agir em prol da valorização e segurança dos idosos em nossa sociedade.
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De acordo com as informações recentes, a advogada Ana Carla de Souza Corrêa marcou presença no velório e enterro de Paulo Roberto Braga, evento que ocorreu no último sábado (20) em uma cerimônia simples no Cemitério de Campo Grande. A família teve acesso ao sepultamento gratuito, um benefício da prefeitura do Rio de Janeiro destinado a indivíduos que declaram não ter recursos para cobrir os custos do funeral.
O caso envolvendo a pessoa idosa em questão, que foi levada morta a uma agência bancária de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, gerou grande repercussão. Segundo relatos da defensora, a sobrinha, identificada como Erika de Souza Vieira Nunes, sofreu represálias durante sua estadia na prisão, incluindo relatos de ter sido alvo de atos desrespeitosos por parte de outras detentas.
Erika, que foi detida após o episódio envolvendo o idoso Paulo, enfrentou momentos difíceis dentro da prisão, conforme relatado pela representante jurídica. A defensora mencionou que a sobrinha teve um episódio de um efeito colateral, o que a fez ter consciência da morte do tio somente quando a equipe do Samu chegou e confirmou o óbito.
Ainda de acordo com as informações, o idoso em questão faleceu devido a uma broncoaspiração de conteúdo estomacal e falência cardíaca, condições compatíveis com as de um homem previamente enfermo. A investigação aguarda os resultados de exames toxicológicos para determinar se substâncias externas podem ter contribuído para a morte do idoso ou se houve alguma interferência de terceiros.
A defensora ressaltou a importância de Erika ser liberada para cuidar de sua filha com necessidades especiais, destacando a sua condição de cabeleireira e a dependência que o idoso tinha dela para assistência. A situação ilustra a complexidade de lidar com questões envolvendo a pessoa idosa e a importância de um cuidado adequado e suporte para as famílias em situações delicadas como essa.
Fonte: @ Hugo Gloss
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