Receita bruta da Pão de Açúcar cresce 8,2%, atingindo R$ 4.867 bilhões. Vendas da bandeira subem 10,3%, enquanto Proximidade regista 22,8% de crescimento. Pré-juízo de líquido operações: R$ 1,149 bilhão. Continuidade em adesão, programa de quitação. ICMS, impairment, descontinuada atividade. Ebitda ajustado: R$ 1,422 bilhão. Marginas: venda sede 13,4%, operação 3,2%, despesas administrativas 2,7%, menor 1,1%. Receita bruta, vendas: R$ 4,867 bilhões. Formatos Proximidade, operação, e-commerce. Marginas bruta: 21,1%. Combinados: despesas, vendas gerais, administrativas, lojas, ICMS. Resultados: vendas Minuto Pão, de Açúcar, Mini Extra. Streaming operações: TV. Operação: combustível. Ebitda: R$ 1,422 bilhão.
O Grupo Pão de Açúcar (GPA) finalizou o primeiro trimestre com um prejuízo líquido das operações continuadas de R$ 407 milhões, valor acima do registrado no ano anterior, que foi de R$ 319 milhões, isso devido à adesão ao programa de quitação de débitos de ICMS com o estado de São Paulo e impairment pós-venda da sede administrativa. A empresa também mencionou um menor reconhecimento de créditos fiscais no Imposto de Renda e CSLL ligados ao prejuízo fiscal acumulado, destacando desafios que impactaram os resultados.
A rede varejista, empresa que opera a bandeira Pão de Açúcar e outras marcas conhecidas, está enfrentando obstáculos no cenário econômico atual. Mesmo com esse cenário desafiador, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) continua buscando estratégias para superar as adversidades e se manter relevante no varejo alimentar, demonstrando resiliência e adaptabilidade em um mercado competitivo e em constante evolução.
Desempenho do GPA – Grupo Pão de Açúcar no Primeiro Trimestre de 2024
No primeiro trimestre de 2024, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) apresentou um resultado líquido de operações continuadas que ainda refletiu um préjuízo significativo, que teria sido de R$ 194 milhões se excluirmos certos itens, uma melhora em relação à perda de R$ 304 milhões registrada no mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, a empresa reportou que a partir desse trimestre, as atividades relacionadas aos postos de combustíveis estão sendo tratadas como operações descontinuadas devido à sua classificação como disponíveis para venda.
No cenário consolidado, que abrange tanto operações continuadas quanto descontinuadas, o GPA apresentou um prejuízo de R$ 660 milhões, em comparação com a perda de R$ 248 milhões no ano anterior. No entanto, o destaque positivo veio do resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado, que registrou um aumento significativo de 71,1%, totalizando R$ 372 milhões, com a margem subindo de 5,2% para 8,1%.
No mercado brasileiro, o GPA teve um crescimento expressivo no Ebitda ajustado, atingindo R$ 372 milhões, um incremento de 41,4%, e a margem subiu de 6,3% para 8,1% em relação aos períodos anteriores. A receita bruta também apresentou uma evolução, com um aumento de 8,2%, totalizando R$ 4,867 bilhões, impulsionada pelo crescimento de 10,3% nas vendas da bandeira Pão de Açúcar e de 22,8% no formato Proximidade. Além disso, a operação de e-commerce teve um desempenho positivo, com um incremento de 25,1%.
No aspecto financeiro, a margem bruta do GPA no período analisado teve um acréscimo de 1,5 ponto percentual, atingindo 27,2%. As vendas em mesmas lojas mostraram um crescimento de 8,1% no primeiro trimestre, com destaque para a expansão de 9,3% da bandeira Pão de Açúcar. A receita líquida também aumentou, registrando um crescimento de 10,3%, ao passo que as despesas com vendas, gerais e administrativas tiveram um incremento de 9,2%.
No que diz respeito à expansão da rede, o GPA inaugurou nove novas lojas no primeiro trimestre, sendo sete do Minuto Pão de Açúcar e duas do Mini Extra. Nos últimos 12 meses, a empresa acumulou um total de 64 novas lojas, sendo a maioria delas no formato proximidade, com 53 unidades do Minuto Pão de Açúcar e 8 do Mini Extra, além de três lojas do Pão de Açúcar.
Neste trimestre, o GPA demonstrou uma evolução significativa em diversos indicadores, mostrando uma forte adesão ao seu programa de quitação de dívidas e uma eficiente gestão de suas operações em meio a um cenário desafiador no varejo alimentar. A empresa continua a se destacar no mercado, buscando otimizar suas operações e fortalecer sua presença em diferentes formatos de lojas, mantendo o foco na inovação e na satisfação dos clientes.
Fonte: © CNN Brasil
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