Analistas de instituição financeira afirmam: cortes de custos e tarifas de importações melhorarão rentabilidade siderúrgica no Brasil. Positivos: equilíbrio operacional, esforços de controle, mercado aço, imposto sobre importação, margens Ebitda, normalização, exposição a Estados Unidos, infraestrutura, chips. (Max: 139 caracteres)
O lucro líquido ajustado da Gerdau pode ter registrado uma queda de 48% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1,2 bilhão. Mesmo assim, analistas do BTG Pactual identificaram diversos indicativos positivos no balanço, afirmado que é a hora de considerar investir na Gerdau.
Além disso, a empresa segue demonstrando resiliência e adaptabilidade em um cenário econômico desafiador. A Gerdau segue empenhada em fortalecer sua posição no mercado e diversificar seus investimentos, mantendo-se como uma das principais companhias do setor siderúrgico.
Analistas elevam recomendação para Ações da Gerdau Após Sinais Positivos em Operações no Brasil
Com base nos resultados e na percepção de que as operações no Brasil atingiram o vale, os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner decidiram elevar a recomendação para as ações preferenciais da Gerdau de neutro para compra. Eles também revisaram para cima o preço-alvo dos papéis, de R$ 22,50 para R$ 25, um upside de 34,2% em relação ao preço apurado no pregão de quinta-feira, 2 de maio.
A Gerdau entregou um Ebitda 10% acima do esperado no trimestre, mas, ainda mais importante, começam a surgir os primeiros indícios de que a situação na unidade brasileira atingiu o fundo’, diz trecho do relatório. O otimismo em relação ao Brasil vem de duas frentes.
A primeira, os esforços da Gerdau de controlar custos, enquanto o mercado viu um aumento das importações de aço, vindo principalmente da China, que vive um momento econômico complexo, mas cuja produção industrial segue em alta, puxando o preço do minério de ferro.
Os analistas ressaltam que a empresa está em equilíbrio com a decisão do governo federal de elevar para 25% o imposto sobre importação de 11 tipos de produtos de aço, anunciado no final de abril.
Com as margens Ebitda expandindo para 9,2% no primeiro trimestre, acreditamos que os esforços para cortar custos e o aumento gradual dos preços abrem caminho para uma fase de ‘normalização’ nos próximos trimestres, diz trecho do relatório. Os esforços para controle de custos estão em destaque, visando melhorar o desempenho da empresa.
Para os analistas, diante desta situação, não há motivo para a Gerdau não registrar uma margem Ebitda entre 15% a 20%. A empresa está focando em equilibrar suas operações no Brasil, visando resultados positivos a longo prazo.
Os analistas do BTG Pactual destacam a exposição da Gerdau aos Estados Unidos, ressaltando a importância da diversificação geográfica da companhia. A empresa está empenhada em expandir suas operações e infraestrutura nos EUA, aproveitando as oportunidades do mercado local.
Vemos a ação sendo negociada a 3,9 vezes o Ebitda, com a rentabilidade do fluxo de caixa entre 10% e 11%. A Gerdau está equilibrando seus investimentos e esforços de controle de custos, visando garantir margens saudáveis e retorno sustentável para seus acionistas. A empresa está empenhada em manter uma posição competitiva no mercado de aço e fortalecer sua presença internacional.
Fonte: @ NEO FEED
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