Pressão sobre Thiago Carpini cresce após suada vitória do tricolor paulista, ajustes no Leão do Pici, zagueiros utilizados na última partida, transições rápidas e cenário esperado antes da bola rolar.
A vitória suada sobre o frágil Cobresal durante a Libertadores proporcionou um breve alívio nas críticas da torcida são-paulina ao desempenho de Thiago Carpini, porém, a estreia do time no Brasileirão trouxe de volta a pressão nessa dinâmica. A equipe demonstrou superioridade no primeiro tempo, porém apresentou poucas jogadas de ataque e ficou vulnerável diante de um Fortaleza mais organizado após o intervalo.
O Fortaleza se manteve firme na defesa e soube explorar os contra-ataques com eficiência, o que pressionou o time cearense a ficar ainda mais exposto na busca por um gol. A estratégia do Fortaleza foi bem executada, evidenciando a qualidade técnica do time e causando dificuldades para o São Paulo encontrar espaços na defesa adversária. O confronto entre as equipes foi intenso, destacando a competência tática do Fortaleza e a necessidade de evolução do São Paulo para os próximos desafios.
Fortaleza: Suada Vitória sobre o Cobresal
As mexidas de Juan Pablo Vojvoda a partir do início da 2ª etapa acabaram oferecendo ajustes que fizeram o Leão do Pici mais agudo para explorar o jogo de transições rápidas tentadas desde o princípio da partida.
Escalações: Ainda cheio de desfalques, o time cearense manteve o esquema com três zagueiros utilizados na última partida, assim como Michel Araújo na ala-esquerda. James Rodriguez foi poupado e iniciou no banco de reservas. Galoppo entrou no meio-campo. Ferraresi ganhou sequência ao lado de Arboleda e Diego Costa.
Já Juan Pablo Vojvoda também voltou a escalar três zagueiros, como já havia feito na final do Campeonato Cearense. Yago Pikachu foi o ala-direito escolhido. Pochettino ganhou sequência ao lado de Zé Welison e Hércules no trio e meio. Marinho fez dupla de ataque com Lucero.
Cenário Esperado: Os primeiros minutos da partida confirmaram o cenário esperado antes de a bola rolar. O Fortaleza foi ao Morumbis para jogar de forma reativa. Marcando sempre dentro do campo de defesa, buscou fechar os espaços para atrair o São Paulo e explorar rápidos contragolpes na sequência. Até teve relativo sucesso em parte da estratégia, mas ela não foi executada de forma plena.
Desempenho do Fortaleza: O time da casa manteve-se seguro nas transições defensivas, e o Leão do Pici foi inoperante também em fase ofensiva. Só se defendeu. O maior mérito visitante foi inibir as ações adversárias na intermediária ofensiva. Zé Welison, Hércules e Pochettino mostraram coordenação ao flutuar de um lado a outro, enquanto Britez e Titi mostraram contundência em ações importantes de bloqueio dentro da área também.
Ataque e Defesa: O São Paulo não teve a fluência necessária com a bola para superar esse cenário. Não encontrou as conexões com frequência, mas teve atitude e intensidade nos movimentos. Igor Vinícius e Michel Araújo acrescentaram volume pelos lados e finalizaram com perigo. Luciano se movimentou bastante na intermediária, tentando encontrar espaços.
Mudanças na Partida: A 2ª etapa começou em ritmo parecido com o término do 1º tempo. Os treinadores apelaram ao banco de reservas para mudar o cenário. James Rodriguez entrou no lugar de…
Fonte: © GE – Globo Esportes
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