Empresa tem tecnologia e fábrica para criar avião de fuselagem estreita da próxima geração, enfrentando duopolio em grande jatos. Desenvolver nova aeronave de fuselagem estreita custosa e longa: programas aeronaves, bilhões de dólares, décadas, parceiros necessários.
Com a Boeing enfrentando dificuldades, a Embraer está considerando criar uma nova aeronave de fuselagem estreita para duelar com o duopólio em área de grandes jatos, que tem sido dominada pela indústria por décadas.
Em um movimento ousado para competir de frente com as gigantes do setor, a Embraer planeja lançar uma aeronave que desafie o status quo e traga inovação para o mercado de aviação. A nova estratégia visa concorrer de forma mais incisiva no segmento de grandes jatos e abrir novas possibilidades para a empresa brasileira.
Embraer avalia desafio a duopólio em área de grandes jatos com nova aeronave de fuselagem estreita;
Segundo informações obtidas por avaliações internas, a Embraer possui o conhecimento técnico e a capacidade de produção necessários para desenvolver uma nova aeronave de fuselagem estreita de próxima geração, marcando a sua entrada nesse segmento de mercado. A empresa, especializada em jatos regionais e executivos, tem uma valorização de mercado em torno de US$ 5 bilhões.
A decisão de avançar com esse projeto representaria não apenas uma oportunidade de competir com os sucessores do 737 MAX da Boeing e do A320 da Airbus, mas também desafiar o duopólio estabelecido na área de grandes jatos. Entrar nesse mercado estratégico exigiria um investimento significativo, visto que novos programas de aeronaves geralmente demandam dezenas de bilhões de dólares em desenvolvimento e um longo período de concepção até a entrada em operação.
Embora os planos ainda estejam em estágio inicial e uma decisão final esteja pendente, a Embraer está dando os primeiros passos necessários, como uma análise da carga útil potencial e requisitos de alcance. Além disso, a empresa vem explorando possíveis parceiros financeiros e industriais, incluindo o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita e empresas do setor manufatureiro na Turquia, Índia e Coreia do Sul.
A empresa reforçou que, embora tenha capacidade para desenvolver uma nova aeronave de fuselagem estreita, no momento não há planos concretos para um novo projeto de grande escala, mantendo o foco nas vendas dos modelos existentes. A complexidade e os desafios inerentes à entrada nesse mercado de mercado dominante são cuidadosamente considerados antes de qualquer decisão ser tomada.
Portanto, a possibilidade de a Embraer desafiar o duopólio na área de grandes jatos com uma nova aeronave de fuselagem estreita é uma estratégia ousada que pode potencialmente alterar o cenário da indústria aeroespacial nos próximos anos.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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