Empresas com grandes dívidas se reestruturam através de acordos extrajudiciais, com termos como renegociação, credores, plano de recuperação, aprovação e intervenção judicial. Processos distintos, como judiciais, podem aplicar-se a empresas em crise financeira, com prazos e termos específicos, como aprovação, intervenção e recuperação. (149 caracteres)
No domingo passado (28), a empresa Casas Bahia (BHIA3) divulgou que firmou um contrato para reorganizar sua dívida através de uma recuperação extrajudicial.
É fundamental que as empresas estejam preparadas para lidar com situações de crise financeira e saibam buscar socorro quando necessário, seja por meio de uma recuperação ou de outras medidas de ajuda financeira.
Compreendendo a Recuperação Judicial e Extrajudicial
Embora este mecanismo previsto por lei tenha o mesmo objetivo da recuperação judicial (RJ) – ajudando empresas com problemas financeiros no Brasil – os processos para reestruturar dívidas com os credores são distintos. Empresas como Americanas (AMER3), Light (LIGT3) e SouthRock, operadora da rede Starbucks no Brasil, recorreram à recuperação judicial para evitar colapsos graves de suas operações.
Agora, a Casas Bahia aderiu à recuperação extrajudicial para acelerar o processo, chegando a um acordo para reestruturar R$ 4,1 bilhões em dívidas, já aprovado pelos principais credores, Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3), com uma taxa de aprovação de 55%.
Diferenças entre Recuperação Judicial e Extrajudicial
A recuperação judicial é um processo que transcorre no âmbito judicial, com o Judiciário supervisionando o plano de reestruturação das dívidas com os credores. Já a recuperação extrajudicial é mais simplificada, permitindo que a empresa negocie diretamente com os credores, sem a intervenção do judiciário.
O processo de recuperação judicial pode levar de um a três anos para ser concluído, com a necessidade de um plano de recuperação aprovado tanto pelos credores quanto pelo juiz. Em contrapartida, a recuperação extrajudicial é mais ágil e flexível, podendo ser finalizada em poucos meses, sem a exigência de aprovação de um plano pelos credores.
Decidindo entre Recuperação Judicial e Extrajudicial
A escolha entre recuperação judicial e extrajudicial depende da complexidade da situação financeira da empresa e do número de credores envolvidos. Empresas com dificuldades financeiras mais significativas e um grande número de credores podem optar pela recuperação judicial, oferecendo proteção contra cobranças e um processo estruturado de reestruturação.
Fonte: @ Info Money
Comentários sobre este artigo